30 abril 2015

CineLivros: A Herdeira - Book Trailer Oficial | Legendado

Vídeo legendado do trailer OFICIAL de A Herdeira, 4º livro da série A Seleção, de Kiera Cass.

Vinte anos atrás America Singer participou d’A Seleção e conquistou o coração de Príncipe Maxon. Agora chegou a hora da Princesa Eadlyn lidar com a Seleção ela mesma. Eadlyn não espera que

CineLivros: PRIMEIRA IMAGEM DE EMILIA COMO LOU EM “COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ”

Saiu a primeira imagem de Emilia Clarke no set de “Como Eu Era Antes de Você,” filme onde ela estrelará como Lou.
Sam Claflin (Simplesmente Acontece), Brendan Coyle (Downton Abbey), Matthew Lewis (Harry Potter), Samantha Spiro (From Hell), Vanessa Kirby (Jupiter Ascending) e Ben Lloyd-Hughes (A Série Divergente),  Jenna Coleman (Doctor Who) e Charles Dance (Game Of Thrones) também estão no elenco da adaptação do bestseller escrito por Jojo Moyes, que vai contar com a direção de Thea Sharrock.
Stephen Peacocke (Home and Away) também foi confirmado e vai estrelar como Nathan, o cuidador de Will (Claflin, que também está em Jogos Vorazes). O filme deve chegar aos cinemas em 18 de março de 2016.
A MGM, junto a Scott Neustadter & Michael H. Weber, roteiristas de (500) Dias com Ela, adquiriram os direitos do livro que foi publicado no Brasil pela Intrínseca. Eles trabalharam em um roteiro já escrito pela autora e o projeto também possui o apoio da produtora de Twilight, Karen Rosenfelt.
O livro é uma emocionante história envolvendo dois personagens, Lou (Clarke) e Will. Will é um cara bem sucedido que se torna cadeirante após um acidente. Já Lou é perseguida por empregos que não dão em nada. Quando o mundo de ambos se chocam, Lou está determinada a provar para Will que a vida vale a pena e juntos eles embarcam em uma aventura que mudará os dois de formas que eles jamais imaginariam.
Sua sequência, After You, girará em torno de Lou e deve ser publicado em setembro.

Por : Gabrielle 
Fonte:  http://www.livrosecitacoes.com/

29 abril 2015

"Minha alma tem 17 anos " diz Kiera Cass de "A seleção"

Olá ! gente, eu como mais uma de milhões de pessoas, apaixonadas  pela trilogia "A seleção" tive curiosidade de conhecer um pouco mais sobre a autora . A achei uma entrevista muito legal com a Kiera Cass.   dia 27 da Agosto do ano passado. Por Raquel Carneiro. 

Fonte: da Matéria  http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/entrevista/minha-alma-tem-17-anos-diz-kiera-cass-de-a-selecao/ 

Destacarei aqui  alguns trechos  da entrevista : 




Aos 33 anos, a americana Kiera Cass, autora da trilogia A Seleção (Seguinte), faz parte do clube de escritores que encontraram um filão e tanto: a distopia adolescente. Ao lado de gente como Suzanne Collins (Jogos Vorazes) e Veronica Roth (Divergente), Kiera é uma das mais bem sucedidas autoras jovens do momento, e soma, só no Brasil, mais de 400.000 livros vendidos. A moça chegou às livrarias brasileiras em 2012 com o primeiro volume da trilogia composta por A Seleção, A Elite (2013) e A Escolha (2014), todos lançados aqui, onde também este ano saiuContos da Seleção, título derivado da série.
Uma mistura de reality show casamenteiro com a magia dos contos de fadas, a saga conta a história da jovem America, que vive sob uma monarquia absolutista, em uma sociedade dividida em castas, praticamente sem mobilidade social. Semelhantes às indianas, as castas da história apresentam indivíduos com diferentes graus de instrução, funções e condições financeiras. Há apenas duas formas de uma garota mudar de posição social. A primeira é casar com alguém de uma casta acima. A outra é ser escolhida para a Seleção, um reality show que confina no castelo do rei 35 garotas em busca do coração do príncipe. America, que faz parte da casta 5, uma classe pobre e designada para artistas, se cadastra no programa para que sua família receba os benefícios do governo e para fugir do ex-namorado, que partiu seu coração.

 Seus livros são muito populares no Brasil. Você mantém contato com os leitores brasileiros? Sim, eles sempre deixam mensagens nas minhas redes sociais. Não consigo entender tudo o que escrevem, mas sei que estão animados com meus livros e minha ida à Bienal. Acho que meus fãs brasileiros são os mais entusiasmados que já conheci. Quando estive no Brasil, no ano passado, me surpreendi com a multidão animada que me esperava. E isso é ótimo, pois trabalho sozinha em casa com minhas crianças, nas pausas troco fraldas (risos). Então é legal poder ter o retorno das pessoas que leem os livros.


Em seu site, você se diz uma fã de literatura infantojuvenil. Pois é. Minha alma tem 17 anos. Ler e escrever esse tipo de história é muito natural para mim. Tenho 33 anos, sou casada há dez, tenho dois filhos, mas não sei se conseguiria escrever uma história para adultos. Minha alma é jovem e falar sobre isso é fácil e gratificante para mim.
Escritores como John Green, Veronica Roth e você são constantes nas listas de livros mais vendidos no Brasil, que é dominada por literatura jovem. Os adolescentes leem mais hoje? Creio que sim e fico muito feliz com isso. Lembro que quando eu era adolescente não encontrava tantos livros que me entendessem como existem hoje. Não existia um John Green, por exemplo. Por isso os jovens foram taxados como pessoas que não gostam de ler. Mas não encontrávamos histórias que se relacionassem com nossas vidas, sentimentos, problemas. Na escola, eu era obrigada a ler vários livros que não gostava. Quando um jovem descobre que ler é divertido e interessante, ele lê, e muito. Se você é um jovem que lê bastante, se torna um leitor melhor quando cresce.
Distopias estão na moda entre adolescentes. O que faz essas histórias serem tão interessantes para os jovens? Eu não sei. Nunca imaginei que esse tema poderia ser tão popular neste momento. Eu não tinha planejado escrever uma distopia, foi um acidente. Eu queria escrever um conto de fadas, mas não encontrei um lugar adequado para ambientá-lo no passado. Então decidi criar meu próprio mundo para colocá-lo no futuro, com alguns elementos de passado, como roupas, tecnologias.
Qual o diferencial de A Seleção entre tantas histórias do tipo? Minha série é uma mistura de distopia com um conto de fadas. Ela se destaca das outras do estilo por ser mais leve e mais voltada para o que realmente acontece no nosso mundo
Como a trama surgiu? Comecei a pensar no “e se” de outras histórias. No caso Ester, da Bíblia, e Cinderela. Na história de Ester, existe um rei e uma rainha, porém a rainha se recusa a aparecer em uma festa dada pelo rei. Ele fica furioso e seus conselheiros dão a ideia de que ele traga ao castelo belas moças e escolha uma nova rainha. E o rei faz isso. E traz centenas de garotas ao palácio, que são obrigadas a viver ali para sempre. E Ester é a vencedora. Então imaginei: e se Ester, ou outra garota, fosse apaixonada por alguém de fora do castelo e não quisesse estar ali? Isso não está na Bíblia, então não sabemos. E Cinderela também nunca pediu por um príncipe. Ela pediu por um dia de folga e um vestido novo. Ela queria ir a uma festa.  E se ela não viveu feliz para sempre por que conseguiu o cara cobiçado do reino? Então essas questões vieram à minha mente e eu quis escrever sobre uma garota humilde, que ganha a atenção do príncipe, mas já está apaixonada por um rapaz pobre.

Fonte:  http://veja.abril.com.br

27 abril 2015

Os flamboyants, por Rubem Alves

A manhã estava linda: céu azul, ventinho fresco. Infelizmente, muitas obrigações me aguardavam. Coisas que eu tinha de fazer. Aí, lembrei-me do menino-filósofo chamado Nietzsche que dizia que ficar em casa estudando, quando tudo é lindo lá fora, é uma evidência de estupidez. Mandei as obrigações às favas e fui caminhar na lagoa do Taquaral.

Bem, não fui mesmo caminhar. Meu desejo não era médico, caminhar para combater o colesterol. Caminhar, para mim, é uma desculpa para ver, para cheirar, para ouvir… Caminho para levar meus sentidos a dar um passeio. Tanta coisa: os patos, os gansos, os eucaliptos, as libélulas, a brisa acarinhando a pele — os pensamentos esquecidos dos deveres. Sem pensar, porque, como disse Caeiro, “pensar é estar doente dos olhos”. Aí, quando já me preparava para ir embora, já no carro, vejo um amigo. Paramos. Papeamos. Ele, com uma máquina fotográfica. Andava por lá, fotografando. Não tenho autorização para dizer o nome dele. Vou chamá-lo de Romeu, aquele que amava a Julieta. Me confidenciou: “Vou fazer uma surpresa para a Julieta. Ela adora os flamboyants. E eles estão maravilhosos. Vou fazer um álbum de fotografias de flamboyants para ela… Você não quer vir até a nossa casa para tomar um cafezinho?”

Fui. Mas ele me advertiu: “Não diga nada para ela. É surpresa…” Esta história tem sua continuação um pouco abaixo. Recomeço em outro lugar.

As crianças da 3ª série do Parthenon, escola linda, me convidaram para uma visita. Elas tinham estado fazendo um trabalho sobre um livrinho que escrevi, O Gambá Que Não Sabia Sorrir. Queriam me mostrar. Foi uma gostosura. É uma felicidade sentir-se amado pelas crianças. Eu me senti feliz. Aí aconteceu uma coisa que não estava no programa. Uma menininha, na hora das perguntas, disse que ela havia lido a minha crônica Se Eu Tiver Apenas Um Ano a Mais de Vida…

Espantei-me ao saber que uma menina de nove anos lia minhas crônicas. Lia e gostava. Lia e entendia. Aí ela acrescentou: “Recortei a crônica e trouxe para a professora…” Confirmou-se aquilo de que eu sempre suspeitara: as crianças são mais sábias que os adultos. Porque o fato é que muitos adultos ficaram espantados e não quiseram brincar de fazer de contas que eles tinham apenas um ano a mais para viver. Ficaram com medo. Acharam mórbido.

As crianças, inconscientemente, sabem que a vida é coisa muito frágil, feito uma bolha de sabão. Minha filha Raquel tinha apenas dois anos. Eram seis horas da manhã. Eu estava dormindo. Ela saiu da caminha dela e veio me acordar. Veio me acordar porque ela estava lutando com uma idéia que a fazia sofrer. Sacudiu-me, eu acordei, sorri para ela, e ela me disse: “Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?” Eu fiquei pasmo, sem saber o que dizer. Mas aí ela me salvou: “Não chore porque eu vou abraçar você…”

As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura.

Os adultos não sabem disso porque foram educados. Um dos objetivos da educação é fazer-nos esquecer da morte. Você conhece alguma escola em que se fale sobre a morte com os alunos? É preciso esquecer da morte para levar a sério os deveres. Esquecidos da morte, a bolha de sabão vira esfera de aço. Inconscientes da morte aceitamos como naturais as cargas de repressão, sofrimento e frustração que a realidade social nos impõe. Quem sabe que a vida é bolha de sabão passa a desconfiar dos deveres… E, como disse Walt Whitmann, “quem anda duzentos metros sem vontade, anda seguindo o próprio funeral, vestindo a própria mortalha”.

O pessoal da poesia está levando a sério a brincadeira. Eu mesmo já fiz vários cortes drásticos em compromissos que assumi. Eram esferas de aço. Transformei-os em bolhas de sabão e os estourei. Pois o pessoal da poesia decidiu que, no programa de um ano de vida apenas, num dos nossos encontros não haveria leitura de poesia: haveria brinquedos e brincadeiras. Cada um trataria de desenterrar os brinquedos que os deveres haviam enterrado.

Obedeci. Abri o meu baú de brinquedos. Piões, corrupios, bilboquês, iô-iôs e uma infinidade de outros brinquedos que não têm nome. Seria indigno que eu levasse piões e não soubesse rodá-los. Peguei um pião e uma fieira e fui praticar. Estava rodando o pião no meu jardim quando um cliente chegou. Olhou-me espantado. Ele não imaginava que psicanalistas rodassem piões. Psicanalista é pessoa séria, ser do dever. Pião é coisa de criança, ser do prazer.

Acho que meus colegas psicanalistas concordariam com meu paciente. A teoria diz que um cliente nada deve saber da vida do psicanalista. O psicanalista deve ser apenas um espaço vazio, tela onde o paciente projeta suas identificações. Mas a minha vocação é a heresia. Ando na direção contrária. “Você sabe rodar piões?”, eu perguntei. Ele não sabia. Acho que ficou com inveja. A sessão de terapia foi sobre isso. E ele me disse que um dos seus maiores problemas era o medo do ridículo. Crianças são ridículas. Adultos não são ridículos. Aí conversamos sobre uma coisa sobre a qual eu nunca havia pensado: que, talvez, uma das funções da terapia seja fazer com que as pessoas não tenham medo das coisas que os “outros” definem como ridículo. Quem não tem medo do ridículo está livre do olhar dos outros.

Preparei o encontro de poesia de um jeito diferente. Nada de sopas sofisticadas. Fui procurar macarrão de letrinha, coisa de criança. Não encontrei. Encontrei estrelinhas. Fiz sopa de estrelinhas. E toda festa de criança tem de ter cachorro-quente. Fiz molho de cachorro-quente. E nada de vinho. Criança não gosta de vinho. Gosta é de guaraná.

Foi uma alegria, todo mundo brincando: iô-iôs, piões, corrupios, bilboquês, quebra-cabeças, pererecas (aquelas bolas coloridas na ponta de um elástico)… Rimos a mais não poder. Todo mundo ficou leve. Aí tive uma idéia que muito me divertiu: que na sala de visitas das casas houvesse um baú de brinquedos. Quando a conversa fica chata, a gente abre o baú de brinquedos e faz o convite: “Não gostaria de brincar com corrupio?” E a gente começa a brincar com o corrupio e a rir. A visita fica pasma. Não entende. “Quem sabe, ao invés do corrupio, um bilboquê?” E a gente brinca com o bilboquê. Aí a gente estende o brinquedo para a visita e diz: “Por favor, nada de acanhamentos! Experimente. Você vai gostar…” São duas as possibilidades. Primeira: a visita brinca e gosta e dá risadas. Segunda: ela acha que somos ridículos e trata de se despedir para nunca mais voltar…

Pois a Julieta — aquela do Romeu — me trouxe uma pipa de presente. Vou empinar a pipa em algum gramado da Unicamp. E aí ela nos contou da surpresa que lhe fizera o Romeu. Fotografias de flamboyants vermelhos — que coisa mais romântica! Árvores em chamas, incendiadas! Cada apaixonado é um flamboyant vermelho! E nos contou das coisas que o Romeu tivera que fazer para que ela não descobrisse o que ele estava preparando.

Mas o mais bonito foi o que ele lhe disse, na entrega do presente. Não sei se foi isso mesmo que ele disse. Sei que foi mais ou menos assim: “Sabe, Julieta, aquela história de ter um ano apenas a mais para viver… Pensei que você gostava de flamboyants e que você ficaria feliz com um álbum de flamboyants. E concluí que, se eu tiver um ano apenas a mais para viver, o que quero é fazer as coisas que farão você feliz…”

Um ano apenas a mais para viver: aí os sentimentos se tornam puros. As palavras que devem ser ditas, devem ser ditas agora. Os atos que devem ser feitos, devem ser feitos agora. Quem acha que vai viver muito tempo fica deixando tudo para depois. A vida ainda não começou. Vai começar depois da construção da casa, depois da educação dos filhos, depois da segurança financeira, depois da aposentadoria…

As flores dos flamboyants, dentro de poucos dias, terão caído. Assim é a vida. É preciso viver enquanto a chama do amor está queimando…


O texto acima foi extraído do jornal “Correio Popular”, de Campinas (SP), onde o escritor manteve, por muitos anos, sua coluna bissemanal.

Conheça o Instituto Rubem Alves e acompanhe os seus projetos: Instituto Rubem Alves

26 abril 2015

Tempos estranhos

Vivemos tempos estranhos. Essa frase talvez tenha sido dita, inclusive, em outros tempos, quando também houve estranhamentos na ação humana. Mas é sobre os tempos de hoje que escrevo, que lamento, que me preocupo.
Tempos descartáveis. Jogamos fora pessoas e suas biografias. Descompromissados com a verdade, buscamos o poder a qualquer custo. Atacamos o outro, desprovidos de um dos mais nobres sentimentos, a compaixão.
Tempos violentos. As mortes de cristãos na Líbia representam os horrores dos fanatismos religiosos que se sucedem em tantas outras partes do planeta.
A violência também está dentro das casas. Violência simbólica e física. Mulheres continuam sendo espancadas, violentadas, agredidas em sua dignidade. Assim também as crianças que têm a inocência roubada por usurpadores de futuro.
Tempos barulhentos. Gostamos dos mais diversos sons, menos do som do pensamento. Ouvimos barulhos de todos os lados. Desligamo-nos da realidade. Ligamos ou nos comunicamos com os outros pelas mais distintas maneiras e não nos comunicamos com nós mesmos. A ausência de pensamento nos leva a errar muito mais.
Zygmunt Bauman, contemporâneo sociólogo polonês, alerta-nos sobre os laços humanos que se deterioram em função das novas tecnologias: preferimos investir nossas esperanças em ‘redes’ em vez de parcerias, esperando que em uma rede sempre haja celulares disponíveis para enviar e receber mensagens de lealdade.
Tempos hipócritas. Representamos papéis. Fingimos ser o que não somos para angariar alguma simpatia. Usamos máscaras para que outras pessoas nos aplaudam. Fazemos não o que é correto, mas o que parece agradar mais gente. Mudamos de discurso de acordo com a plateia. Alteramos o tom de voz dependendo de quem está por perto.
Tempos interesseiros. Aproximamo-nos das pessoas quando elas têm algo a nos oferecer. Adulamos, se necessário for, para ganhar o que almejamos. Nada desperdiçamos com quem nada tem a nos oferecer.
Tempos egoicos. Pensamos pouco ou quase nada nos outros. Mergulhamos em nossos desejos mais primitivos e nos esquecemos de que somos seres de convivência, animais sociais, de que dependemos uns dos outros. A avareza é um dos piores vícios que pode ter um ser humano. Trancafiarmo-nos em nós mesmos com receio de que levem algo de nós é um desperdício de tempo e de intenção.
“O direito do Outro à sua estranheza é a única maneira pela qual meu próprio direito pode expressar-se, estabelecer-se e defender-se. É pelo direito do Outro que meu direito se coloca. “Ser responsável pelo outro” e “ser responsável por si mesmo” vêm a ser a mesma coisa.” (Bauman)
Em outros tempos, constatações como essas devem ter sido feitas, mas nos nossos tempos há um agravante, a sociedade do espetáculo tem um ampliador de resultados. Comunicamo-nos com maior facilidade e, com maior facilidade, somos capazes de espalhar mentira, de arruinar pessoas e pensamentos.
Se as brincadeiras toscas contra crianças inocentes já eram danosas, imagine o que acontece com o cyberbulying? Se as fofocas de antigamente causavam dor, o que não causam os milhares ou milhões de acessos de vídeos ou textos produzidos para destruir alguém?
A inteligência nos levou a atingir patamares inimagináveis. E o que fazemos com essas conquistas?
Tempos de respeito é o que precisamos. De compreensão do nosso poder de construir ou de destruir.
Tempos de delicadeza, de cordialidade, de convivência pacífica com os nossos desejos e com as nossas ações.
O que nos faz bem? A perversidade ou a generosidade? O ódio ou o amor?
Prefiro o sabor das utopias ao amargor de conspirações contra o outro. Ninguém sai dessas ações impunemente.
“As relações humanas não são mais espaços de certeza, tranquilidade e conforto espiritual. Em vez disso, transformaram-se numa fonte prolífica de ansiedade. Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso, prometem uma ansiedade perpétua e uma vida em estado de alerta. Os sinais de aflição nunca vão parar de piscar, os toques de alarme nunca vão parar de soar.” (Bauman)
Tempos de reflexão. É o que precisamos. Ou tempos de inquietação diante do quanto teremos que fazer para construir os tempos de paz.
Tempos de paz. Não podemos desistir nunca. Mesmo que pareçamos ir na direção contrária. Os tempos de amanhã dependem dos resistentes, dos apaixonados, de nós.


Por: Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo) | Data: 26/04/2015

22 abril 2015

CineLivros: É OFICIAL: A SELEÇÃO VAI VIRAR FILME!

Finalmente, a notícia que todos os fãs de America e Maxon estavam esperando: A Seleção vai virar filme! 


A notícia acabou de ser divulgada pelo Deadline. Após leilão, a Warner Brothers garantiu os direitos de adaptação dos livros de Kiera Cass. O time de produtores inclui Denise DiNovi & Alison Greenspan (Se eu ficar, Edward Mãos de Tesoura, Amor a toda prova, Golpe duplo) e Pouya Shahbazian (Divergente, Insurgente). O roteiro será escrito por Katie Lovejoy.

Ainda não temos informações sobre elenco ou previsão de estreia, mas assim que soubermos mais vamos divulgar! 


Fonte:  http://www.editoraseguinte.com.br/

20 abril 2015

A Herdeira - Conheça os Selecionados: Hale Garner | Legendado


"A herdeira"! Hale Garner

Conheça um dos pretendentes de "A herdeira"! Hale Garner é alfaiate e sempre admirou o estilo da princesa Eadlyn. O que ele diria a ela se pudesse?
"Sua Alteza, espero poder provar que sou merecedor de você a cada dia de um jeito diferente." Emoticon heart
Assista aqui (em inglês): https://www.youtube.com/watch?v=rpSqkd379jc
"Se eu for a pessoa certa para a princesa Eadlyn, então a Seleção é apenas o começo da nossa jornada."
"A herdeira" chega nas livrarias dia 5 de maio.

Fonte: Editora Seguinte 



Resenha: O melhor de Mim


O Melhor de Mim
...

ISBN-13: 9788580413342

ISBN-10: 8580413346
Ano: 2014 / Páginas: 272
Idioma: português 
Editora: Arqueiro



Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam.

Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável.

Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois.

Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos mudem para sempre.

Num romance envolvente, Nicholas Sparks mostra toda a sua habilidade de contador de histórias e reafirma que o amor é a força mais poderosa do Universo - e que, quando duas pessoas se amam, nem a distância nem o tempo podem separá-las. 
Sinopse: Skoob 



 "O primeiro amor deixa marcas para a vida inteira"

 Muitas vezes o primeiro amor, mesmo não dando certo. se torna o único amor, e pra quem tenta, viver um segundo amor, nunca consegue ser feliz, ou fazer o outro feliz.


Assim é a vida de Dawson e Amanda. Ele , depois de Amanda, nunca mais se envolveu com alguém. Mas. Amanda casou teve filhos, mas nunca esqueceu Dawson. Dawson trabalhar em uma plataforma, teve alguns acidentes de trabalho, o último quase o levou a morte. Levando  uma vida solitária. Dawson teve uma infância difícil, a mãe fugiu de casa deixando ele com o pai. Um marginal que batia dele sempre.  Porque Dawson, tinha uma postura diferente, do restante de  sua família, que eram marginais,com orgulho. Ele sempre foi perseguindo pelo pai, e pelos primos. perseguição, que mesmo depois de mais de  vinte anos, ainda não foi, esquecida. .Dawson   encontrou abrigo e proteção na casa do Tuck, também encontrou o amor dos braços de Amanda.


Amanda  sendo de família tradicional, seus pais tinha para ela grandes planos, e nenhum um deles, Dawson se encaixava. Amanda lutou até o quanto pode para ficar com Dawson. Mas o destino não foi favorável, para este amor, ir adiante. Amanda foi pra faculdade, casou com um dentista, teve 4 filhos, Bia sua terceira filha morreu ainda muito criança vitima de câncer. Depois deste golpe, seu casamento que já não era, um mar de rosas tornou-se ainda mais complicado. 


Tuck: O velho solitário, que foi testemunha, deste grande amor, e que por anos, depois de Dawson, ter saído, da prisão e Amanda ter casado, continuava se comunicando, com ambos . Mas um não tinha noticias do outro. Tuck. Tinha um plano para juntar os dois.


 

"Porque foi naquela noite que descobri que o amava.Que estava completa e perdidamente apaixonada".


Após vinte e cinco anos Dawson e Amanda, se reencontram, de forma inesperada, para os dois. Mas propositalmente,planejada  pelo amigo, Tuck que deixou a missão para os dois, levarem as cinzas de seu corpo, para  um lindo lugar. Que ele  muitos anos antes tinha construído para sua amada esposa Clara, onde também, estava depositadas as cinzas dela


Por meio de cartas, entregues a um advogado, Tuck deixou instruções, e sábios, conselhos para os amigos que ele tanto amava. Como se fossem seus filhos.   



Quando Dawson e Amanda chegam da cidade onde Tuck morava e onde os dois tinham vivido foram,  para casa de Tuck, sem imaginar o que iria acontecer. Embora surpresos os dois ao poucos se reconhecem.



 "Eles ficaram um bom tempo assim, abraçando-se com força sob a luz do sol que sumia, e, por um instante, Dawson teve a impressão de senti-la tremer. Quando eles finalmente afastaram, ela pôde sentir a emoção que ele tentava conter"


Nesse primeiro encontro, os dos colocaram a conversa em dia. Improvisaram, um jantar, na casa do amigo. Tomaram vinho. Embora tudo, conspiravam para uma noite romântica. Amanda tinha suas razões, para se conter e Dawson respeitava a posição da amada. Depois de um agradável jantar, ambos deixaram a casa de tuck, eles no dia seguinte iriam se encontrar com o advogado, que tinha entrado em contato com ambos.


 Os dois foram levar as cinzas de Tuck, para o lugar indicado. Lindo, surpreendentemente , um lugar, para viver um amor, que ha muitos anos foi interrompido. O amor reacende. Mas ambos não eram mais os mesmos, cada um carregava, feridas, dores, traumas, em seus corações. Mas por apenas um dia eles deixaram, todo amor contido vir a tona. E ali viveram o dia mais lindo e feliz de suas vidas.
 

"...O amor é a força mais poderosa do universo- e que quando suas pessoas se amam, nem a distância nem o tempo podem separá-las"     
  


Uma história, que contém, drama, perseguição,mistério,romantice, emoção. E um final surpreendente.  Assim é o livro "O melhor de Mim. É muito difícil, querer largar o livro ele é envolvente do inicio ao fim.


Também recomendo o filme, ele é um pouco diferente do livro. Digamos que ele é menos empolgante, que o livro, mas vale apena, assistir pois a essência de ambos é contar uma linda e inesquecível história de amor.
 Escrita por simplesmente Nicholas Sparks


Por Bia Oliveira          




Sobre o Autor:

14 abril 2015

15 frases de Max Lucado para inspirar a sua vida


Fonte de sabedoria e esperança para a sua fé.


Max Lucado é, hoje, um dos autores cristãos mais influentes em todo o mundo. São quase 25 anos de escrita, 70 livros publicados e 65 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, incluindo o Brasil, país que o autor possui um carinho especial.
Seus livros apareceram em todas as maiores listas de best-sellers incluindo Publishers Weekly, USA Today e The New York Times. Hoje, em português, as obras do autor são publicadas por diversas editoras como Mundo Cristão e Thomas Nelson Brasil em formatos de livros para adultos, títulos infantis, Bíblias, comentários e devocionais.
Max tem muita sabedoria a compartilhar, prova disso são os diversos livros que publica todos os anos. Mas, para poder inspirar a sua vida, selecionamos 15 frases do autor para fortalecerem a sua fé e renovarem a esperança em diversas áreas de sua vida.

Força para a semana

O Cristo das galáxias é o Cristo das suas segundas-feiras. O criador das estrelas gerencia sua escala de viagens. Relaxe. Você tem um amigo em posição elevada.

Amor individual

Assim como é precioso proclamar “Cristo morreu pelo mundo”, é ainda mais doce sussurrar “Cristo morreu por mim”.

Decisão

No dia anterior à crucificação Jesus tomou sua decisão: preferia ir ao inferno por você a ir ao céu sem você.

Individual

Você não foi um acidente. Você não foi produzido em massa. Você não veio de uma linha de montagem. Você foi planejado e amavelmente posicionado na Terra pelo Criador.

Sobre a Graça

A graça é a melhor ideia de Deus. Em vez de pedir que mudemos, ele cria a mudança. Precisamos ser puros para ele nos aceitar? Não, ele nos aceita e nos purifica.

Compaixão

As mãos que seguraram as estrelas do céu também limparam as lágrimas da viúva e do leproso.

Liderança

Um homem que quer liderar uma orquestra tem que virar as costas para a plateia.

Privilégios

A mão que sustentava o universo recebeu o prego de um soldado.

Crucificação

Não foram os pregos que o prenderam numa cruz. Foi o amor.

Paciência e ansiedade

Precisamos ser pacientes, mas não ao ponto de perder o desejo; devemos ser ansiosos, mas não ao ponto de não sabermos esperar.

A motivação da escolha

Quer saber qual foi a coisa mais bacana realizada por aquele que abriu mão da coroa do céu em troca de uma coroa de espinhos? É que ele fez isso por você. Só por você.

Para batalhas

Olhe para os gigantes, você cai. Olhe para Deus, os gigantes caem.

Unidade

Nenhum de nós pode fazer o que todos nós somos capazes de fazer. Jesus trabalha no coletivo.

Messias

Antes que você soubesse que precisava de um salvador, ele providenciou um.

Parábolas

O nome que ele chama é o seu. A moeda que ele procura é você. Ele quer você em casa.

Demonstração de Amor

Quando pensar em Jesus sobre a cruz, ouça Deus lhe garantir “Eu o amo”.
Fonte:  http://www.leitorcristao.com/