04 março 2014

Questões do Coração

Questões do Coração

ISBN-13: 9788563219398
ISBN-10: 8563219391
Ano: 2011 / Páginas: 458
Idioma: português 
Editora: Novo Conceito

Tessa Russo é mãe de dois filhos e esposa de um renomado cirurgião pediátrico. Apesar de todos os seus receios, ela recentemente abandonou sua carreira para se concentrar em sua família, na busca pela felicidade doméstica. Por fora, parece destinada a viver uma vida encantada.

Valerie Anderson é uma advogada e mãe solteira de um garotinho de seis anos, Charlie, que nunca conheceu seu pai. Depois de muitas decepções, desistiu do amor e até mesmo das amizades, acreditando que é sempre mais seguro não criar muitas expectativas.

Embora as duas vivam na mesma área de Boston, elas têm pouco em comum, com exceção do amor incondicional por seus filhos. Em uma noite, um trágico acidente faz suas vidas cruzarem-se de maneira inimaginável.

Sinopse: Skoob

"As pessoas que você mais ama são as mais difíceis de manter por perto"


Este livro me chamou chamou pelo   título, é por essa frase. (acima).
 E posso afirma é um baita livro, diria que é um belo roteiro para um filme. Falar das  questões do coração, nunca é fácil o tempo todo o livro nós leva a questionas, os nossos sentimentos.  Existe sim um lado certo e um lado errado, em todas as histórias, sobre amor,e  traição  Tessa, Valerie e Nick


são os personagens central da história, que já garanto pra  que, não tem como ficar definitivamente, do lado de um personagem durante toda a história.


Tessa é uma esposa super dedicada. A casa os filhos e ao marido. Nick é um médico, muito conceituado. Por isso muitíssimo, requisitado. Entre as ocupações de Tessa com a família, e de Nick com o trabalho. O relacionamento, conjugal vai de mal a pior. 



Valerie. Mãe solteira, que tem o filho gravemente, queimado no rosto  em uma acidente.  Nick o conceituado médico, irá cuidar do pequeno e frágil, garotinho, que no decorrer do tratamento, encontra no Dr Nick o carinho, e atenção que ele nunca teve, do pai que ele nunca conheceu.



Tessa é  uma esposa resignada, aceita sem discussão, quando sai com o marido para jantar e o telefone dele  toca, para ir atender, mais um paciente, na emergência, ela sabe que isso faz parte na profissão do marido. E nada tem a fazer a  não ser aceita. Mas resignação de mais pode causa desinteresse, descuido. Muitas vezes devemos e queremos que o outro nós cobre, mais carinho e atenção, nada em excesso, faz bem. Nem a cobrança nem o descaso.


Valerie assim como o filho, começa a se encantar pelo Dr Nick como um dedicado, médico o herói. Que salvou a vida do filho. Aos poucos está relação vai se tornado uma amizade, de companheirismo e afeição mútua, definitivamente, Valerie aos poucos estava se  sentindo cada dia mais envolvida por Nick.  


Este é o primeiro livro que leio de Emily Giffin, e tenho muita vontade de ler os outros, seu jeito de escrever é muito, simples e mexe muito com o nosso lado emocional, eu em alguns momentos do livro, perguntava a mim mesma e se fosse eu? eu me comportaria de que forma?.

Este livro nos leva a  fazer  uma bela reflexão embora, ele não seja um livro de auto-ajuda, mas todo bom livro nos leva a refletir, e se questionar. Na história  não encontramos, nada longe do nosso cotidiano, "Questões do Coração" é realmente um livro pra refletir sobre as relações, familiares, conjugais.

Pequenos descuidos cotidianos, pode levar a grandes tragédias, familiares, um carinho e atenção faz uma grande diferença, quando falamos de amor.


Sabe como pode se perder um grande amor? deixando de realizar pequenos gesto de amor. 

Sabe como recuperar, um grande amor? fazendo  pequenos gestos de carinho que somados ao longo do tempo, como no mosaico, se transforma em uma grande história de amor. 


Por BiaOliveira


01 março 2014

Dias de alegria


Algumas pessoas esperam as festas chegarem para extravasar toda a alegria que fica escondida durante o duro dia a dia. Trabalham, estudam, convivem em casa e na rua com uma certa desilusão cotidiana. Tudo é muito pesado, sem grandes e boas novidades. O acordar, o conviver com gente desagradável, os transportes desconfortáveis, o trabalho, muitas vezes, indesejado e assim por diante. Dia após dia, vive-se o que não traz alegria.
Quando chegam as festas, muitas pessoas acham que é momento de extrapolar. “De caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento”, como na canção Alegria, alegria, de Caetano. E o carnaval é uma festa assim. Festa da carne. Para muitos, o momento de beber à vontade, de se fantasiar, de beijar todo mundo, de gritar, de desopilar. Alguns se enchem de energético para ficar sem dormir. Para não perder nenhum instante da festa, da alegria. Porque, depois, volta a mesmice, a chateação, a rotina indesejada. Namoros e até casamentos se desfazem. Tive um amigo que terminou com a namorada, na véspera do carnaval, para voltar depois; afinal, não se desperdiça um carnaval.
Não é estranho viver a alegria apenas nas festas? Ou nem isso é alegria? 
O dia da alegria tem que ser todo dia. Nada contra brincar no carnaval ou em outras festas que recheiam o nosso calendário. O que causa espanto é a mudança de comportamento, são os exageros, é o desperdício do prazer diário. A beleza da alegria está em encontrar prazer no que se faz. Acordar com prazer. Agradecer pelo privilégio de viver mais um dia. Desfrutar da convivência familiar. Ir para o trabalho sabendo que ali está um grande desafio. Conviver com os problemas sem se deixar sufocar por eles. 
Carlos Drummond de Andrade escreveu que “há uma pedra no meio do caminho”. Lygia Fagundes Telles, com licença poética, decidiu, “há um caminho no meio da pedra”. 
Aí, mora a alegria. No “sim” que damos à vida, na vontade de viver cada momento com intensidade, sem ingenuidade e com esperança.
Por Gabriel Chalita (fonte: Diário de S. Paulo) | Data: 28/2/2014
Imagem ilustrativa retirada do google